tag:blogger.com,1999:blog-71200626915539679012024-02-19T17:06:29.617-08:00A Grande Bola Rosa ;*...http://www.blogger.com/profile/10654962887684080914noreply@blogger.comBlogger204125tag:blogger.com,1999:blog-7120062691553967901.post-15384039656107016332022-10-29T12:03:00.002-07:002022-10-29T12:03:25.991-07:002.7<p style="text-align: justify;"> Pois é, estou na crise dos 27 anos. E sem nenhum tipo de enfeite digo que me encontro desempregada dando aulas particulares depois de perder 2 meses num emprego fora da minha área de formação que me dispensou por motivos que em nada se relacionavam com produtividade e execução das atribuições do cargo; ainda abri mão da minha pesquisa e por isso meus experimentos do Mestrado estão resumidos. Além disso, vivo sempre em estado de alerta e estressada devido às altíssimas taxas de desemprego e por conta das empresas que não dão retorno, ou das vagas para as quais me aplico e não sei se estou passando no processo. Me sinto muito mal comigo mesma, principalmente por todo esforço e sacrifício que sempre fiz para ser uma profissional e para ter amigos e quem sabe namorado, mas não obtive sucesso considerável em nenhum dos três requisitos até agora. </p><p style="text-align: justify;"> A maior parte do tempo estou cansada, triste ou tendo acessos de raiva e mau humor, minha pele está um caco, parei de me exercitar a meses e como feito um leitão então sim ganhei peso e tenho mais celulites que cabelo nas pernas (o olha que sou cabeluda por todo o corpo, outro aspecto sobre mim que eu odeio). Sinto que não tenho valor para as pessoas e que a qualquer momento irei ser abandonada por quem gostava ou amava, como fizeram alguns "amigos" e pretendentes potenciais. Me tornei uma pessoa chata e sem o mínimo de capacidade de despertar interesse ou simpatia; estou sempre séria e tensa na maior parte das vezes; e minha perspectiva de futuro é esperar que não piore pois não consigo ver melhora. Honestamente, me vejo uma pessoa sem futuro. Não consigo mais acreditar em mim mesma o suficiente para manter o brilho nos olhos de que um dia meus sonhos serão realidade e eu terei uma vida. Estou prosseguindo apenas para ao menos ter a certeza de que não larguei nada pela metade, e para não ficar em casa sem fazer nada. </p><p style="text-align: justify;"> Não foi nada fácil pra mim passar pela faculdade com todas as greves, cortes de orçamento da ciência e boicotes contra a universidade pública; não tive nem festa, nem fotos nem cerimônia de formatura pois foi online devido a pandemia; não tenho anel de profissão até hoje, estou no mestrado e estou conseguindo me sair bem mas não tenho previsão de quando estarei trabalhando. Divido meu tempo entre investir na carreira científica/acadêmica, estudar para concursos e me candidatar a empregos. Tenho muita vergonha da adulta que a criança entusiasmada e a adolescente otimista e cheia de boa vontade que eu fui se tornaram, e estou num estado antissocial seletivo em que interajo bem online mas não espere me ver pessoalmente porque só saio de casa para assistir aulas, assistir escola dominical e culto e fazer alguma coisa necessária e urgente.</p><p style="text-align: justify;"> Feito eu, muitas pessoas estão numa crise da vida adulta com essa estagnação na carreira e dificuldades cumulativas, mas algumas pessoas conseguem expressar alguma alegria, eu por vezes não consigo. Se não fosse minha fé em Cristo e o apoio da minha família, eu estaria me sentindo muito pior porque minha força ainda que eu sinta mínimamente não vem de mim, tenho certeza que vem do Senhor e do amor e orações que meus pais e irmã me direcionam. </p><p style="text-align: justify;"> Será que com 28, 29, 30 anos terei coisas diferentes para contar por aqui? Em meio a suspiros e lágrimas, leio artigos para escrever minha dissertação de mestrado parei uns minutos para desabafar por aqui .... Assim que tiver novidades, e boas eu espero, retorno aqui para contar também afinal de contas, a vida não é feita só de quedas não é mesmo?! </p><p style="text-align: justify;"> Beijocas e pipocas :)</p>...http://www.blogger.com/profile/10654962887684080914noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7120062691553967901.post-58772149495924269652021-03-27T15:22:00.003-07:002021-03-27T15:26:30.867-07:00Produtividade <p><span> </span> Sempre quis ser dessas mulheres que trabalham bem e conquistam tudo o que querem, que estudam, se especializam e conseguem viver uma vida equilibrada. Agora aos 25 anos, acabei de me formar na faculdade, estou lutando para me qualificar para um emprego, preciso atualizar um monte de perfis e documentos e currículos e estou enfrentando um momento de estagnação e incerteza. </p><p><span> </span><span> Eu gosto de ser e de me sentir produtiva, amava conseguir estagiar, fazer aula de inglês, aula de dança, ler, e ainda ir bem nas disciplinas da faculdade, claro que com equilíbrio para não pirar. Com a pandemia concentrei tudo isso nas plataformas online, então fiz muitos cursinhos e participei de eventos online, conheci muitos perfis e canais legais e claro, também me deprimi bastante ao me sentir " bem atrás" de muitas pessoas da minha idade. Eu sei que o esforço faz parte do processo claro, sempre, for ever e que precisamos dar tempo às coisas para que elas floresçam e aconteçam da maneira correta, mas de maneira nenhuma eu me acomodo ao ponto de deixar de me sentir bem com a produtividade da qual gosto tanto. </span><br /></p><p><span> Tive que aprender a ressignificar o esforço direcionado, e claro, ressignificar a produtividade. Ser produtivo inclui descanso, sono, </span></p>...http://www.blogger.com/profile/10654962887684080914noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7120062691553967901.post-22293301973769804662021-01-01T22:29:00.001-08:002021-01-01T22:29:32.322-08:00Primeiro dia de um pouco do resto de nossas vidas Finalmente 2020 acabou, e um pouco de alívio podemos sentir pelo menos dentro de nossas almas porque os conflitos políticos, sociais e pessoais persistem. E haja paciência. <div><br></div><div>Entre podcasts, exercícios de relaxamento e foco, orações e leituras bíblicas, projetos pessoais adiados e atrapalhados e o impasse em lidar com outras pessoas e o impacto delas em nossas vidas , esse ano foi um ano que nos exigiu muitas respiradas e seguradas de onda pois fomos exigidos muito além de nossas capacidades emocionais (que já não estavam bem em alguns casos). </div><div><br></div><div>Finalmente podemos respirar um pouco e ao menos tentar fazer alguns planos na expectativa de melhora das coisas. Ainda que as coisas tenham sido, e ainda estejam sendo, angustiantes e incertas, ao menos podemos ver com mais clareza e tentar construir um futuro a curto prazo o maos agradável possível! </div><div><br></div><div>Feliz 2021! </div><div>Beijos e Queijos 😷😍❤</div><div><div><br></div></div>...http://www.blogger.com/profile/10654962887684080914noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7120062691553967901.post-91746151826345022612020-12-30T09:05:00.002-08:002020-12-30T09:05:47.601-08:00Menos de 24 horas para uma possível catarse <p> </p><p>Ai ai, mais um fim de ano. </p><p>Mais uma antevéspera de ano novo. </p><p>Mais um ciclo acabando e reiniciando. </p><p><span> </span>Eu lembro de amar tudo isso quando era mais nova, quando criei esse blog espontaneamente em 2009, 11 anos mais nova e 11 mil anos luz mais enérgica. Era bom planejar looks, atividades, compra de material escolar novo, coisas para fazer em casa nas férias, bater papo com as amigas sem se preocupar com deveres escolares e atividades. Depois de uns anos o fim de ano se tornou menos uma expectativa e mais um alívio, ainda mais dependendo do ano que levamos. </p><p><span> O ano 2020 foi horrível para todo mundo, independente da escala em que os eventos em efeito dominó catapultados nos afetou, ou das proporções dos estragos. Inegávelmente, 2020 foi um ano negativo para muitas pessoas. Apesar de ainda amar a cor rosa, ainda ter uma bunda enorme e redonda e tendência genética a ganho rápido de peso ... Eu não sou mais uma bolinha rosa, eu tenho 25 anios agora, depois de vários impasses e problemas oriúndos de razões políticas estou lutando para me formar, e lutando há quase 2 anos para conseguir um emprego sendo esse qual for, tenho sonhos que temo nunca ser capaz de realizar e algumas frustrações do início da vida adulta. Esse ano foi o ano em que tive mais respostas negativas a candidaturas de empregos, mais adiamentos de processos seletivos e cancelamento de programas e oportunidades de pós-graduação, e claro, o ano em que tentei fazer o máximo de cursos online grátis com certificado ao menos para enfeitar o currículo ou enriquecer o Lattes. Nesse ano eu também tive dois artigos publicados com meu nome entre os autores, mas eu estava muito tensa para aproveitar como gostaria. Nesse ano também descobri muitas mazelas e obscuridade emocional em ser adulto; caramba, como é difícil tentar se comunicar, ajudar, incentivar o bem dos outros e nos outros e ser afetado pela afetação alheia. </span><br /></p><p><span><span> Esses ano foi um ano incerto e dolorido, e um ano que me levou a muitos mergulhos interiores, desistências pessoas e desejo por esquecimento. Também fiz tudo ao meu alcance e me senti improdutiva, aproveitei todas as oportunidades que me apareceram mas não fui capaz de desfrutar das melhores delas, lidei com muita hierarquia e burocracia, perdi uma boa parte do meu entusiasmo, chorei escondido e tive muitos acessos de raiva acumulada, e claro, sofri calada tentando ficar bem.</span></span></p><p><span><span><span> </span> Tenho fé no futuro, no meu sucesso e no dos outros? Tenho, afinal de contas sou persistentes e otimista, mesmo que tenha que estar lutando mais e por mais tempo do que eu imaginei. Tenho ciência de que preciso romper barreiras tangíveis e também invisíveis mas que por mais que saiba disso e busque um jeito ás vezes não consigo? Tenho, tenho essa ciência e acredito que seja por isso mesmo que as orações são poderosas ferramentas espirituais. Tenho noção do quanto minhas melhores intenções e palavras podem ser distorcidas e mal interpretadas? Infelizmente, sim. Tenho vontade de tentar até conseguir e sentir o gostinho do êxito? Tenho, tenho muita. Tenho vontade de chorar? Tenho, com cera frequência. Tenho preocupações que nunca compartilhei com ninguém? Tenho sim. Tenho vontade de superar meus medos, traumas ou ansiedade? Tenho, tenho. Consigo? Nem sempre. Desisto, mas volto atrás e tento de novo? Várias vezes. </span><br /></span></p><p><span><span><span> O ano de 2020 acaba amanhã, mas não temos nenhuma garantia de que 2021 será melhor assim como só temos o alívio de ver esse ano acabar, e quem sabe com o tempo ele deixar de ser nocivo feito veneno e se tornar apenas uma lembrança, como foram outros anos difíceis para mim (2012, 2015,2018 ...). </span><br /></span></span></p><p><span><span><span><span> Se você também está de saco cheio de 2020 e tudo o que ele fez com a gente, saiba que ele vai acabar, pois todo ano acaba, na verdade, tudo uma hora acaba, passa, tem fim ... Já vai acabar ... </span><br /></span></span></span></p><p><span> Desejo o melhor a todos , e claro, um FELIZ ANO NOVO! </span><br /></p><p><span><span> </span><span> </span><span> </span><span> </span><span> Beijos e Queijos.</span><br /></span></p><p><br /></p>...http://www.blogger.com/profile/10654962887684080914noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7120062691553967901.post-2355144531833358762020-11-25T07:52:00.001-08:002022-10-29T12:04:41.178-07:00Auto- ódio<p style="text-align: justify;"> <span> </span>Pode ser a pressão social que todo mundo sofre, mais a pressão política por conta do segundo turno das eleições para prefeito no Rio de Janeiro, mais o ciclo menstrual e um barulho insuportável de obras com uma música horrível no último volume mas desde ontem estou com um mau humor direcionado a mim mesma. </p><p style="text-align: justify;"><span> </span><span> Estou com tanta raiva de mim que nem consigo pensar direito, eu me detesto a maior parte do tempo e fico pensando em como as coisas simplesmente pararam de acontecer na minha vida. Esse ano foi insuportável para todo mundo, mas vamos combinar que a sua própria vivência é particular e interna e por isso, é super válido falar dos seus motivos para a sua frustração. Eu queria já ter passado de fase na vida, já ter avançado, mas as coisas foram se complicando ao longo do caminho e nem sempre por razões que eu consigo explicar e isso vai cansando as nossas relações, as nossas aspirações e até mesmo as nossas expectativas particulares. </span></p><p style="text-align: justify;"><span><span> </span><span> Beijos e Queijos :)</span><br /></span></p>...http://www.blogger.com/profile/10654962887684080914noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7120062691553967901.post-8986763541804931042020-10-16T12:24:00.001-07:002020-10-16T12:24:30.631-07:00Quinceñera <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiHhf6EBQn_nP7EIrkz3N5pMZmbCRYU6VdNq6hUVpL-B45kVud_K4URokcF6TnbSD8JfMxdQglsdQIYD0K2WzgYgjrKWeFxoHj6tWDc6qEWWiRUAnlIqW-71Juyt96PhZfkkT2tDHJA6TE/s1600/1602876265023325-0.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;">
<img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiHhf6EBQn_nP7EIrkz3N5pMZmbCRYU6VdNq6hUVpL-B45kVud_K4URokcF6TnbSD8JfMxdQglsdQIYD0K2WzgYgjrKWeFxoHj6tWDc6qEWWiRUAnlIqW-71Juyt96PhZfkkT2tDHJA6TE/s1600/1602876265023325-0.png" width="400">
</a>
</div><div><br></div><div>Dia 24 de Setembro de 2020 fez 15 anos desde a minha menarca (primeira menstruação). 💓💓💓</div><div>Esse assunto ainda é um pouco tabu principalmente para se discutir com homens sendo eles nossos pais, amigos, filhos, irmãos ou parceiros românticos devido à atribuições equivocadas sobre a menstruação. </div><div>A memória da primeira vez que menstruamos não deveria ser tratada como segredo ou mistério ou algo que não se possa comentar, e muito menos como algo sujo ou inapropriado. Desmistificar a menstruação e o funcionamento do corpo feminino foi muito empregador para mim, ainda mais por ter encontrado literatura e orientações médicas sobre o assunto e me sentir a vontade com isso tudo já que não tem nada errado em menstruar, sentir sintomas e querer comentar e falar sobre o assunto. </div><div><br></div><div>Eu não sinto nenhuma vergonha ou constrangimento em falar abertamente sobre menstruação, vagina, vulva, pelos pubianos e tudo o que experenciamos possuindo um corpo feminino e isso foi me dando segurança e noção de mim mesma já que menstruei aos 10 anos e passei pela pré adolescência e adolescência já menstruando. </div>...http://www.blogger.com/profile/10654962887684080914noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7120062691553967901.post-56715314540337920742020-09-01T08:16:00.002-07:002022-10-29T12:06:56.051-07:00O pior século para ser jovem e solteiro é o 21.<div style="text-align: justify;">Eu realmente não entendo como as pessoas arrumam parceiros, namoram e se casam e por vezes ficam juntos por anos ... porque cara, nesse aspecto da vida eu sempre fracassei. </div><div style="text-align: justify;">E olha que já tentei paquerar na faculdade (nas duas em que estive), na igreja (depois do culto claro, buscai primeiro o Reino!), no Facebook, no Instagram e até nos apps de namoro citando os gerais e os cristãos e nada .... nada, nada, nada. Depois de 3 anos eu dei um tempo, fora uns crushs que eu tive sem futuro algum. </div><div style="text-align: justify;">A cultura do descompromisso e da ghosting também não ajuda em.nada: todo mundo reclama que não encontra ninguém é blábláblá, mas assim que percebe que não vai ter sexo fácil ou que você está interessado então a pessoa desaparece. Por vezes ouvi mil desculpas sobre o sumiço do cara, e logo depois ele aparecia com outra; e ainda age como se nada houvesse acontecido. </div><div style="text-align: justify;">Enfim ... Eu já me machuquei muito nesse sentido então estou sempre na defensiva, mas admito que tentei, tentei dar chances a pessoas de fora da minha religião, de fora da minha esfera de convívio, de fora da minha bolha, mas até agora nada. </div><div style="text-align: justify;">Honestamente, não quero ter que implorar ou me diminuir para receber atenção de potenciais parceiros; é extremamente cansativo ser rejeitado o tempo todo, e quando buscamos conselhos amorosos às vezes as pessoas não sabem nos ouvir ou nos ajudar: Eu ouço que busco nos lugares errados, que sou isso é aquilo (não acredito) e que qualquer um teria sorte em ficar comigo, que deve ter alguém especial a minha espera (acredito cada vez menos) mas não recebo tutoriais de como consertar o desconforto e insegurança que sinto, como não ser ignorada quando estou falando sobre o que as pessoas me perguntam, ou como mentir sem mentir já que as pessoas querem alguém sincero mas não querem lidar com as suas verdades, ou como encontrar alguém que não queira só sexo e um corpo para se aquecer. </div><div style="text-align: justify;">Cara, tem momentos em que eu DETESTO, quase odeio a minha geração de pessoas fragilizadas e sem o mínimo de fibra e real vontade, sem o mínimo de noção e compromisso que quer tirar proveito de tudo sem se comprometer com nada. Tem horas que me dá raiva mesmo ... </div><div style="text-align: justify;">Não é à toa que estatísticos dizem que solteiros entre 24 a 35 anos em aumento de número preferem continuar. Não dá. </div><div style="text-align: justify;">A minha geração é muito irritante.</div><div style="text-align: justify;">Beijos e Queijos :)</div>...http://www.blogger.com/profile/10654962887684080914noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7120062691553967901.post-41832362223337798142020-09-01T08:00:00.001-07:002020-09-01T08:00:47.989-07:00Auto cancelamento Eu ja considerei desativar ou reduzir minhas redes sociais não por grandes questões, mas por me sentir uma pessoa sem importância e alguém a quem ninguém escuta. <div>Eu posto sobre o evangelho, sobre livros, sobre ciência, sobre vegetarianismo, sobre meio ambiente, sobre biologia, sobre questões que julgo importante, sobre esclarecimento mas parece que ninguém liga. </div><div>Tenho pessoas de todos os lugares em que passei nas redes: das escolas em que estudei, dos cursos e aulas que fiz, das faculdades, professores, pessoas que conheço em eventos e congressos e amigos de amigos mas há momentos em que me sinto muito sozinha; como se não conhecesse ninguém. É ver uma postagem num grupo, um Meme, uma música, e não ter quem postar, não ter respostas às mensagens de direct, baixas visualizações nos stories e basicamente só curtidas porque as pessoas rolam seu feed. </div><div>A minha vida não é muito interessante, eu não gosto de mostrar o corpo e tenho alguns interesses que pode não ser o de todo mundo, mas sou uma pessoa de verdade, alguém genuíno com personalidade e opiniões. Gosto de pregar, falar sobre assuntos que acho interessantes, rir, ver coisas ... mas há muito tempo parece que faço isso sozinha. </div><div>O autocancelamento para mim seria como parar de falar pois ninguém quer ouvir, as pessoas querem ecos delas mesmas na maioria das vezes. </div><div>O mundo moderno é cansativo e exigente; a gente tem que espalhar flores mesmo que as vezes tome algumas pedradas. </div><div>Enfim, eu tô cansando de redes sociais em que ninguém socializa de verdade. </div>...http://www.blogger.com/profile/10654962887684080914noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7120062691553967901.post-25071875368388528362020-07-31T06:18:00.001-07:002020-07-31T06:18:32.422-07:00Ninguém ligaSe tem algo que eu venho percebendo desde os meus aninhos de pré-adolescente é que as pessoas são seletivas sim, e nem sempre o esforço que você faz para ser legal e sincero compensa. <div>Fazer amizades e criar vínculos é difícil, e se as pessoas não estão interessadas em você por algum motivo, mesmo que elas até simpatizem e gostem de você um pouco, é difícil estabelecer um vínculo profundo.</div><div>Sou constantemente cobrada sobre minha personalidade difícil, que nem sempre foi assim e nem sempre é quando eu encontro pessoas com quem me sinto à vontade, mas quando esclareço todos os fatos e atitudes das pessoas que ao longo do tempo foram fazendo com que eu preferisse estar mais reclusa então eu não sou tão validada. Eu já tentei participar de vários grupos em vários lugares, e não que não tenha amigos, eu tenho, mas eles são de momentos isolados da vida e não de um grupo que foi crescendo e se tornando consistente. Uma outra questão é que eu sempre sou cobrada em relação ao fato de sair pouco, ter poucos amigos ou ainda quase não ter namorado... como se dependesse de mim, como se a culpa fosse 100% minha, como se eu não me esforçasse o suficiente para as pessoas gostarem de mim.</div><div>E de novo: Eu tenho amigos, aleatórios e que estão sempre ocupados, mas tenho. </div><div>Eu já tentei conversar com as pessoas, já tentei me adequar, já tentei de tudo, mas não consegui muito êxito. </div><div>E por mais que houvesse gente com quem eu tivesse muito em comum e gostasse de conversar, ainda assim, eu não era parte do grupo, eu era deixada de lado, de escanteio. Isso aconteceu muito na faculdade, tanto que eu parei de tentar e passeo a ficar só com um livro na cara. Tanto que agora as pessoas no Facebook me irritam com seus posts, fotos, cobranças, reivindicações como se elas também não fossem parte do problema, como se elas também não fossem babacas e interesseiras, como se elas também não fossem grossas e sem consideração; tanto que eu não falo com basicamente ninguém da faculdade nesse tempo de isolamento social, mais ainda porque nem tenho muito o que falar. </div><div>Ninguém liga. </div><div>Ninguém liga se te excluem sem motivo, ninguém liga se abusam da sua boa vontade, ninguém liga de rirem de você pelas suas costas, ninguém liga de te deixarem numa pior, ninguém liga ... </div><div>Então, também não deveríamos ligar e nos divertirmos por nós mesmos, cuidarmos de nós mesmos e termos a nossa fagulha de felicidade individual. </div>...http://www.blogger.com/profile/10654962887684080914noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7120062691553967901.post-74502768877863802962020-07-27T18:03:00.002-07:002022-10-29T12:08:00.802-07:00Mood swingsExistem muitos termos do inglês que eu gosto, <i>mood</i> <i>swings</i> é um e basicamente significa mudanças de humor cíclicas ao longo do dia ou de algum período; são aquelas variações de sentimentos e percepções repentinas e comuns de humor. Aquele dia em que você acorda normal, fica alegre, um pouco entediado, meio tristonho, um pouco aborrecido e logo depois calmo e então moderadamente relaxado ... Isso é o <i>mood</i> <i>swings.</i><div>Por mais que às vezes a gente não externe, essa mudança de humor se torna tão parte da rotina que a gente passa até a identificar nossas emoções e sensações em nós mesmos, ainda mais com todo estresse associado ao momento wue vivemos e vemos no mundo todo. </div><div>Por vezes me pego ansiosa, chorosa, abatida simplesmente por não saber quando irei retornar à "minha vida" e como irá se suceder esse retorno. Fico imaginando como será a conclusão do curso de graduação, me irrito com a minha própria personalidade várias vezes por dia, me irrita minimamente com as pessoas que moram comigo e suas personalidades, me incomodo com barulhos,luminosidadea e presenças, em alguns dias já acordo cansada por ficar até tarde acordada inquieta, imersa em pensamentos.</div><div>Há momentos em que escrevo no meu diário quando estou tao carregada de emoções que preciso deixá-las sair. </div><div>Quem não está sentindo que vai explodir em algum momento?! </div><div>Até nos grupos do Facebook, as pessoas dizem o quanto, feito eu, tem vários humores ao longo do dia ... </div><div>Beijos e Queijos :)</div>...http://www.blogger.com/profile/10654962887684080914noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7120062691553967901.post-88693496881308366292020-06-22T14:15:00.000-07:002020-06-22T14:15:06.301-07:00Atrasos, prorrogações e adiamentos<br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
Como se a gente já não tivesse nossos "probleminhas" para resolver, o ano de 2020- que eu inocentemente acreditei que seria um ano tranquilo e chuviscado de novidades boas- já começou sendo uma caixinha de surpresas - ou de Pandora, dependendo do seu nível de pessimismo. Eu estava conseguindo lidar melhor com a carga emocional acumulada de 2019 (lê-se estresse e frustração pessoal) porque de acordo com os meus planos e com as folhas personalizadas de planner que comprei na internet, 2020 tinha tudo, tudo mesmo para ser o meu ano ... </div>
<div style="text-align: justify;">
Eu tinha planejado TCC, pós-graduação, saídas, passeios, até encontros românticos se as coisas funcionassem como esperado. Mas não ... Nada, Neca, Never. A essa altura do campeonato nem precisamos dizer que 2020 praticamente deu errado ou nem aconteceu sem exageros PARA TODO MUNDO EM TODO O MUNDO. Nesse período de reclusão forçada e forçosa, decidi me manter em contato com meus sentimentos mais profundos e íntimos, e comecei a fazer diários de oração e a escrever sem nenhum floreio todos os meus sentimentos e pensamentos em um diário pessoal; e com coragem eu exponho e enfrento coisas enraizadas dentro de mim, já que eu ainda quero que 2020 seja um ano de vitórias então eu vou vencer as minhas próprias inseguranças. </div>
<div style="text-align: justify;">
Fala sério gente, a gente já está tão sem aguentar essas incertezas, essa estase que nem aguentamos mais a nós mesmos. Eu já não me aguento mais. </div>
<div style="text-align: justify;">
É atraso em todos os compromissos, agendas e calendários de todo mundo, é prorrogação de isolamento social, de limitações e restrições e adiamentos os mais diversos e inusitados possíveis. Imagino que eu não sou a única pessoa a já acordar de mau-humor por se sentir vivendo todo dia o mesmo dia tedioso, como se estivesse preso em um filme experimental ou vídeos caseiros de foundfootage: Mesmo cenário, mesmo figurino, mesmo personagem, mesmas ações mas as motivações - ao menos as mais basais e superficiais - vão sendo diminuídas. Enquanto não há resolução clara deste enorme problema que é o COVID-19 e dos demais problemas trazidos e evidenciados por ele - e no caso do Brasil e do Rio de Janeiro, nem consenso existe- vamos tendo que lidar com os atrasos, prorrogações e adiamentos e somos meio que levados a encarar e nos deparar com o tédio. </div>
<div style="text-align: justify;">
Não me refiro ao tédio proveniente da ausência de entretenimento, mas do tédio de nossas vidas, de nossa existência, aquele tédio abafado dentro da gente e todas as coisas escondidas por trás dessa sensação de ... nada. </div>
...http://www.blogger.com/profile/10654962887684080914noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7120062691553967901.post-87573622955824245702020-06-17T15:16:00.000-07:002020-06-17T15:16:27.893-07:00Voto de apreciação<br />
<div style="text-align: justify;">
Eu já considerei ser uma jornalista, e se o fosse, gostaria de ser uma colunista de algum assunto. De preferência da mídia impressa (que é rara agora, mas acredito que sites de boa qualidade e portais de jornalismo também se encaixem nessa categoria). Eu ando vendo muitos vídeos e ouvindo podcasts de muitos jornalistas que pegam seus equipamentos e produzem conteúdo de muita qualidade, estilo e adequação temática, me senti tão tocada e preenchida pelos jovens jornalistas que estou digitando no laptop e não no celular, para me sentir como se fosse um deles. </div>
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Eu sou apaixonada por informações, e deve ser por isso que mina cabeça vive fervilando de ideias e pensamentos (isso por vezes atrapalha o sono rsrsrs), pois eu sinto prazer em pensar e refletir, em absorver o mundo e ter a minha própria interpretação dos fatos ( sem me distanciar da realidade), eu gosto de saber, de interagir e partilhar coisas justas e corretas, e por isso que sempre tive certo apreço peo trabalho jornalístico: colunas de jornais e revistas, sites e blogs especializados, documentários e reportagens especiais, ´programas de rádio, e agora podcasts e canais no youtube e redes sociais são coisas que alimentam essa maquininha de escrever que tenho dentro da cabeça, que registra tudo e absorve o que decide quje é bom e proveitoso. </div>
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Lembro de quando era criança e adolescente e assistia a programas como os de solucionamento de crimes, investigações como os do Linha Direta, simulações de histórias enviadas pelos telespectadores como uns que eram exibidos pelo SBT, Bóris Casoy no Jornal da Record (eu gostava muito), e dos programas de entretenimento que transmitiam minidocumentários, entrevistas exclusivas, informações sobre fimes, bandas, celebridades e curiosidades diversas sobre o entretenimento além de lançamento de clipes e interatividade com o público, além das revistas com edições e editoriais incríveis e por vezes uma curadoria incrível quando comprava revista de música.</div>
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Venho deixar meu voto de apreciação para o jornalismo e seus profissionais!</div>
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...http://www.blogger.com/profile/10654962887684080914noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7120062691553967901.post-61104843309004603582020-04-14T02:09:00.001-07:002020-04-14T02:09:29.647-07:00Brutalmente totalmente honestosComo cristã que sou, me agarro cada vez mais à verdade de que só podemos expor integralmente o que há em nossos corações a Deus pois as pessoas muitas vezes só aceitam que você seja honesto se você estiver disposto a mudar de ideia e fazer o que em tese agrada todo mundo. <div>Se um dia você sonhou em casar e ter filhos mas agora não tem mais essa prioridade, independente do motivo, a pessoas agem como se fosse um crime matar os seus próprios sonhos e investir em novas prioridades para você, mas os sonhos não são meus? A vida não é minha? </div><div>Abrir mão da carreira para ter família é louvável, mas abrir mão da família para ter uma carreira ou adiar essa família sem se importar com o relógio biológico é um pecado mortal ?! </div><div>Trocar de carreira e ter que fazer o triplo do esforço para ter um salário e respeito das pessoas é ser batalhador, mas insistir na carreira que você escolheu e decidiu que ama é perda de tempo e sofrimento desnecessário?! Desnecessário para quem? Numa profissão que eu escolhi eu não teria que fazer os mesmos esforços e sem nem mesmo querer estar lá? Se eu estou pagando um preço por seguir as minhas próprias decisões então eu estou desperdiçando tempo, mas se eu faço o que todo mundo em unanimidade me aconselhou aí eu estou lutando?! </div><div>Por que deveríamos ser em tese obrigados a seguir conselhos?! Tá bom, eu ouvi e analisei o que me disseram mas ainda assim prefiro seguir com o meu próprio plano, e qual é o problema? Por algum acaso quando eu estava cheia de dúvidas e cansada emocionalmente alguém veio com soluções milagrosas e dicas infalíveis e me ajudou a resolver meus dilemas ou eu tive que pensar, pensar, pensar e então decidir o que achava mais adequado para a ocasião?! E agora que eu já tomei as minhas decisões me surgem conselheiros, e palpiteiros que parecem que não entendem nada do que você fala por mais que você tente explicar suas motivações e necessidades. </div><div><br></div><div>Outra coisa: a gente pode abrir mão de necessidades,sabia?! Por mais que sintamos a necessidade de dormir, podemos abrir mão dela para finalizar trabalhos, estudos e atividades; a gente sente necessidade de comer, mas podemos pular refeições pois o tempo de preparo demoraria o equivalente a leitura de mais 3 artigos, o que adiantaria a finalização de uma apresentação, e então comemos biscoitos até terminarmos o que começamos para então fazer uma refeição; a gente sente necessidade de tornar colegas de classe/estágio/trabalho em amigos, até percebermos a superficialidade e instrumentalidade dessas relações e então abrir mão da companhia em troca fo respeito próprio. </div><div>A gente consegue deixar de demonstrar afeto e paixão pelo objeto do nosso "amor" quando percebemos que nunca vai dar me nada, mesmo que em parte sintamos necessidade dessa pessoa. </div><div>A gente consegue se virar e dar um jeito.</div><div> </div><div>Por vezes a crueza de tudo o que sentimos e pensamos é intragável para os outros, e nessas horas é que sou grata por poder contar com a intercessão do Espírito Santo que traduz tudo fielmente a Deus. </div>...http://www.blogger.com/profile/10654962887684080914noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7120062691553967901.post-81284543205031040122020-03-19T19:59:00.001-07:002020-03-19T19:59:19.764-07:00Pacientes de nós mesmos<div style="text-align: justify;">
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Nessa minha procastinação produtiva acabei tendo mais um insight sobre como ando resolvendo os meus <i>millenials problems </i>com a amostra grátis de um <i>emotional burn-out</i> que ainda deixou um resquício de agitação interna e hábitos notívagos, e pensando nisso foi que eu peguei uma chick-lit só para me divertir e comecei a ler (e acabei baixando todos os livros da autora que achei disponíveis legal e gratuitamente) e tirei um excelente aprendizado junto com o divertimento que precisava no momento. </div>
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Depois de ler o livro <i><b>Férias!</b></i> de Marian Keyes , me identifiquei muito com as necessidades emocionais de crescimento da protagonista Rachel Walsh (e passei a desejar demais que o par romântico dela, Luke Costello, existisse hahaha #crushliterário) e de como parte do processo de recuperação principalmente emocional e cognitivo dela envolvia abraçar as próprias emoções, identificá-las , embarcar na própria identidade e claro, se responsabilizar sobre como essas emoções e reflexos afetavam o seu comportamento. Essa leitura teve um grande impacto em mim, além de , de longe ter se tornado o meu livro favorito da autora, devido a profundidade de como reflete a urgência de alguém que sabe que precisa mudar, que quer crescer mas que não sabe como; e todo o enredo em torno da autorresponsabilização e também da travessia individual desses processos me lembrou o filme <b style="font-style: italic;">Era uma vez, Eu verônica </b>em que uma mulher começa a dizer e gravar seus pensamentos mais íntimos, suas dúvidas e medos como se em uma sessão de psicoterapia com ela mesma, e assim, ao se ouvir e se analisar sob a perspectiva externa de sua persona profissional (uma psiquiatra da rede pública de saúde que atende predominantemente pessoas perturbadas de baixíssimas classes sociais), consegue então solucionar seus conflitos e problemas, despertar de uma espécie de sono, de coma induzido emocional e a encarar de fato as mudanças que precisa fazer voluntariamente a fim de encontrar completude e satisfação em sua vida. </div>
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Quando a gente aprender a ser paciente de nós mesmos e não somente paciente com a gente mesmo, conseguimos extrair toda propriedade curativa do famigerado autoconhecimento, e assim prosseguimos para um novo nível emocional em que dominamos a nós mesmos com controle responsável e combatemos nossos gigantes usando as armas corretas, e não de mecanismos de fuga ou artifícios anestésicos. </div>
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Comecei esse ano (mesmo, ja na primeira semana do ano) totalmente disposta a mudar muitos dos meus hábitos e comportamentos, mas ao invés de fazer listas de coisas que eu deveria fazer, e começar de fora para dentro, fui buscar na literatura, no cinema, nas mídias sociais de informação e nas plataformas em que muitos profissionais disponibilizam palestras, apostilas, testes e arquivos de áudio para mergulhar nas raízes das coisas que gostaria mudar e nos porquês de alguns sentimentos e pensamentos pesados e negativos simplesmente terem ficado tão marcados em mim que eu acabei me sentindo incapaz de me livrar deles defitivamente. Passei a explorar dentro de mim mesma tudo o que potencialmente causava meu sofrimento e fui desde as dificuldades que eu enfrentei para pertencer na escola primária, até as implicâncias, birrinhas, panelinhas e pequenas crueldades pré-adolescentes do ginásio, e claro toda a inadequação e insegurança do ensino médio e por fim, a independência da faculdade, todos os processos que nos levam a desabrochar - ou se esborrachar- como um adulto e os problemas que nos transformam e extraem querendo ou não uma força e uma vontade de superar maior do que a gente, dei umas voltas pelos meus crushs mal sucedidos, ciclos viciosos, hábitos involuntários de autogratificação, medos e inseguranças, manias adquiridas e acentuadas com o tempo, meus refúgios emocionais e hábitos alimentares e de sono, fazendo umas paradas para avaliar minha autoimagem e conceitos de beleza .... E percebi uma coisa que estava me escapando aos olhos: Eu sou humana gente, e tudo bem. </div>
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A partir desse ponto, ser minha paciente tem me ajudado a ser paciente. Isso tem me poupado tanta energia, que estou menos cansada do que estava na primeira semana de Janeiro, não porque dormi mais, mas porque me consumi menos. </div>
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Seja seu próprio paciente, ativo na sua própria recuperação, empenhado na sua própria descoberta e dedicado ao seu próprio crescimento. </div>
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...http://www.blogger.com/profile/10654962887684080914noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7120062691553967901.post-11296856477902700412020-03-19T18:45:00.001-07:002020-03-19T18:45:43.595-07:00Ai, ai, ai ...<div style="text-align: justify;">
Me lembro dos trancos e barrancos pessoais que passei em 2019, todos eles envolvendo a minha graduação e todas as coisas que deram errado o que foi basicamente me cansar ao extremo ao lidar com colegas de classe extremamente preguiçosos e omissos, fazer sozinha o trabalho de um grupo de pessoas, aturar todas as demandas psicológicas que envolvem uma graduação e claro, começar a escrever o TCC, sem computador em casa pulando de biblioteca pública para biblioteca pública, imprimir uma imensidão de artigos, e ter a internet desligada no meu computador (e com isso perceber que minhas atualizações não estavam sendo salvas) e ter meus arquivos deletados (apenas os meus arquivos e as pastas com o meu nome sendo que havia muitas pastas de alunos no computador da biblioteca da faculdade, e ninguém apagava nada de ninguém) porque uma das monitoras simplesmente se irritava comigo porque eu sou tagarela e claro, perceber a falsidade de supostos amigos que na verdade só eram amigos quando tinham com o que se beneficiar. </div>
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Fiquei extremamente cansada, me atrapalhei com os prazos, fui ter um computador quase em outubro e com isso perdi também os prazos para entregar a primeira versão do meu TCC, e ao final do período estava tão, mas tão exausta física e emocionalmente que esqueci uma questão de um prova final e com isso, preciso repetir a disciplina esse semestre e marcar a defesa do TCC depois de fazer mas umas duas ou três correções. </div>
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Ao final do ano, tentei focar no aspecto profissonal e busquei oportunidades de emprego, e estou aguardando uma melhora de panorama depois de avaliar as minhas chances reais; aí no ano novo meu pai me disse : " 2020 vai ser o seu ano, filha!". Pois bem, estamos em 2020. </div>
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Esse ano já começou cheio de surpresas e intempéries para a população mundial, do Brasil e do Rio de Janeiro nesta escala, já no terceiro mês desse ano viemos de uma ameaça de terceira guerra mundial, a contaminação e impossibilidade de consumo da água disponível no sistema público de tratamento no Rio de Janeiro e agora vemos uma pandemia acabar com a economia, os recursos de saúde pública em todos os países afetados sendo eles desenvolvidos ou não e claro, literalmente acabando com a vida, pondo fim e abreviando a existência de muitas pessoas pelo mundo. Meu aniversário de um quarto de século é em Abril, logo na primeira semana ... o que será que vem por aí?! Tomara que a resolução dessa situação esmagadoramente triste e enervante! </div>
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Deveria estar finalizando os tópicos do meu TCC, mas estou um pouco estressada e vim aqui espairecer um pouco nessa minha bolinha rosa e pensar (enquanto dialogo com meu pai e minha mae cochila no sofá hahaha). </div>
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Tudo o que está acontecendo está gerando uma preocupação generalizada, estresse coletivo e claro, revolta. Diante de toda esta situação, a gente só tenta mesmo fazer o que está ao nosso alcance da melhor forma possível e lógico, evitando a neurose e a divulgação de fake news e promovendo sempre o bem coletivo.</div>
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Ai, ai ai .... Socorrrooooo! </div>
...http://www.blogger.com/profile/10654962887684080914noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7120062691553967901.post-22962422560631266472020-03-19T16:57:00.000-07:002020-03-19T16:57:49.825-07:00Desentendendo <div style="text-align: justify;">
Cada vez mais percebo como me tornei uma pessoa diferente; ainda sou a mesma nos aspectos de personalidade e caráter mas mudei demais o meu comportamento. </div>
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Já fui mais aberta, mais convidativa, mais afetuosa até mas com o tempo fui mudando, por vezes intencionalmente. Já fui mais interessada em criar vínculos com as pessoas, agora eu tenho menos interesse. </div>
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Existem coisas que a gente vai desentendendo ao longo da vida, para entender depois quando estamos maduros o suficiente para aplicarmos a nós mesmos. Exemplos?! Bem, já cheguei a pensar que os relacionamentos, namoros, tentativas que conhecer pessoas fora e dentro da internet seria tão empolgante e gratificante como vemos nas séries, filmes, livros e depoimentos no YouTube de como as pessoas conheceram seu amor (estrangeiro), mas na verdade, se expor e permitir que as pessoas tenham ao menos a chance de tentar ter algum interesse romântico pela sua personalidade pode ser bem frustrante, cansativo, doloroso e um pouco perturbador. A idéia de arrumar um emprego regular é bem simplista, até você realmente tentar se candidatar a qualquer emprego e perceber a quantidade de requisitos e adaptações necessárias para ganhar pouco e se cansar mais do que o admissível. Investir na sua carreira parece inato e inspirador, até ter atrasos na graduação, dificuldade de oportunidades remuneradas dentro da sua área, a distância e cargas horárias incompatíveis dos cursos de pós-graduação de seu interesse e claro, os numerosos e consecutivos cortes de orçamento das organizações responsáveis por manter a sua área de atuação funcionando e sempre atualizada. </div>
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Depois que a gente passa a não entender mais as coisas como elas supostamente seriam no nosso imaginário , então podemos enxergar a crueza das coisas como elas são de fato e assim adaptar essa realidade a nós mesmos e nos adaptarmos aos espaços e núcleos dos quais temos que fazer parte ou tomar parte. </div>
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A gente passa a não entender mais os pais, os amigos, a economia, o sistema operacional dos dispositivos eletrônicos, as dinâmicas sociais, os nossos interesses românticos, a matéria do edital de um concurso, até mesmo a nós mesmos e então, com o choque de realidade, começamos a entender tudo outra vez, mais e melhor. Acredito que é sobre isso que se trata a década dos 20 aos 30 anos: não entender absolutamente nada, chegar ao ápice do desespero, se acalmar, e então passar a perceber a prórpia compreensão.</div>
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...http://www.blogger.com/profile/10654962887684080914noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7120062691553967901.post-38379289304364071962020-02-19T09:01:00.003-08:002020-02-19T09:01:47.366-08:00A bola rosa rolando <div style="text-align: justify;">
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Eu criei esse blog em 2009, e no momento em que decidi escrever eu estava vestindo uma blusa listrada rosa e branca, uma bermuda rosa choque e óculos cuja armação rosa e vermelha compunham o look rosa no melhor estilo Elle Woods. </div>
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Me lembro de ser época de férias pois eu ficava a maior parte do dia vendo filmes e vídeos dos Jonas Brothers no Youtube., e me recuperava de um ganho de sobrepeso típico da fase"patinho feio" do início da adolescência, por isso as roupas ainda estavam bem coladinhas no corpo e eu me sentia ainda como sendo uma bola! BAAAAANG! Meu blog pessoal vai se chamar A GRANDE BOLA ROSA! </div>
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Eu sempre tive muitas coisas dentro de mim, muitos sentimentos, pensamentos, opiniões, perguntas, interpretaçõs, indignações, medos ... E queria escrever textos sobre o que eu pensasse e como me sentia em relação às coisas; pois se tem algo que eu aprendi nessa época da vida e que permanece como uma verdade inabalável para mim é que pessoas sensíveis e compatíveis se conectam pela internet ao compartilharem textos, vídeos, desenhos, tuítes, resenhas, poemas, músicas ou só por estaem online e dispostas a conversar com qualquer estranho bem intencionado num dia em que não se tem muito o que fazer. Dentro desses anos todos, tive muitas vezes que deixar meu mundinho virtual que eu mesma pintei de rosa para poder me dedicar a coisas como faculdade, curso de inglês, estágios,compromissos familiares e procura de emprego, inscrições em processos seletivos e programas de bolsas de estudo como exemplos mais fidedignos do que realmente me levou a postar menos no meu bloguinho do coração.</div>
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Gostaria de ter coisas bem mais interessantes para escrever aqui, como meus namoros, minhas viagens, as coisas legais que fui descobrindo e fazendo ao longo dos anos e as aventuras que vivi, mas muita coisa não saiu como no script que eu digitava para mim mesma na minha cabecinha sonhadora de 13/14 anos. Ainda assim, alearotiamente escrever nessa plataforma me aliviou e me fez enxergar muita coisa, e a manter certo entusiasmo juvenil diante das dificuldades. A bola rosa está rolando, e enquanto as coisas vão indo, eu venho aqui tagarelar sobre qualquer pensamento, sentimento ou fato da minha vidinha meio boba, mas única como qualquer outra e cheia de possibilidades.</div>
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Beijocas e pipocas.</div>
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...http://www.blogger.com/profile/10654962887684080914noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7120062691553967901.post-57580609227562414502019-10-19T12:17:00.000-07:002019-10-19T12:17:46.862-07:00Papo reto <p dir="ltr">Existem muitas coisas que sentimos e pensamos e não podemos falar da forma que gostaríamos. <br>
Não podemos dizer que nos excluímos dos grupos de whatsapp, das conversas, das festas simplesmente porque quisemos e estávamos cansados daquelas interações, nos sentindo alheios e pouco integrados. </p>
<p dir="ltr">Não podemos dizer que amamos uma pessoa inacessível, que durante parte da vida que vivemos até agora, sempre fomos a parte que gosta mais, que procura, que vai atrás, que se declara, que se mostra ativo ... E sempre somos aqueles que são pegos de surpresa quando o objeto de nosso afeto simplesmente segue com a vida, vai embora, e nós ficamos de coração partido, em silêncio, arrancando cada pétala das flores que cultivamos no nosso jardim interior para perfurmar a vida de alguém cuja vida não tomamos parte alguma. </p>
<p dir="ltr">Não podemos dizer claramente que nosso coração foi endurecido, embrutecido, comido, mordido ... que partes nossas foram transformadas em outra coisa, que estamos lidando com todo ácido e amargo que experimentamos, que o vinagre em nossa boca nos faz soltar palavras azedas, mas que tudo não passa de um anseio do coração por ser novamente amaciado e tratado com cuidado. </p>
<p dir="ltr">Não podemos nunca, de forma algo, dizer com riqueza de detalhes o quanto nos sentimos inseguros e solitários, o quanto queríamos ter mais coisas em comum com as pessoas com quem convivemos todo dia, o quanto gostaríamos de poder nos abrir sem medo de estraçalharem nossos vidros invisíveis logo de cara e pisarem nossos cacos, tornando-nos em pó caótico. <br></p>
<p dir="ltr">Muitas vezes não podemos expressar nossa raiva, angústia, aflição, nervosismo, cansaço, preguiça... Às pessoas se assustam com tamanha sinceridade e confundem com problemas e doenças reais. Quem está doente já perdeu a capacidade de discernir e por isso precisa de ajuda, quem está consciente de si mesmo e se dá conta de que não sabe como mudar a própria vida, superar as dificuldades e quebrar as próprias expectativas não está precisando de terapia, mas dr ter a paz necessária para se remoldar sem tremer para não deixar tudo cair. </p>
...http://www.blogger.com/profile/10654962887684080914noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7120062691553967901.post-5150435857170808132019-08-21T05:23:00.001-07:002019-08-21T06:24:38.359-07:00Troquinho<p dir="ltr">O primeiro baque que a gente leva quando se percebe adulto é a relação direta entre dinheiro e independência e a vida humana. <br>
Se quero um livro novo: preciso de dinheiro.<br>
Comer uma pizza vegetariana/vegana: preciso de dinheiro.<br>
Pegar um ônibus para ir ver as amigas: preciso de dinheiro.<br>
Imprimir as apostilas da faculdade,trabalhos, material de leitura etc.: preciso de dinheiro.<br>
Se quero ajudar pessoas necessitadas: preciso de dinheiro.<br>
Enfim... para a grande maioria das coisas precisamos de cédulas e moedas. <br>
Pessoas bem ignorantes mesmo gostam de diminuir e menosprezar os sentimentos de cinismo e frustação de adultos feito eu, que estão na faixa dos antes dos 30; até porque o imaginário coletivo tem por padrão que o jovem se preocupa apenas em divertir-se o máximo em todos os aspectos, e que gasta dinheiro irresponsávelmente, e que não se importa com os problemas do mundo por maos que 5 minutos. <br>
Bem, na atual conjuntura do Brasil e do Mundo, vamos que há décadas isso deixou de ser verdade (e digo com propriedade porque eu mesma já vivo há mais de duas décadas). Os jovens estão se estressando por causa de dinheiro, pois os que encontram um emprego por vezes se matam de trabalhar para arcar com as contas e ainda ter o mínimo de diversão, e os que não encontram (mesmo os graduados nas melhores universidades) se veem dependendo dos pais ou de bolsas de estágio e pós-graduação que por vezes são cortadas, o jovempensa no futuro e em se estabelecer o que só complica ainda mais o nosso sentimento de incompetência e o choque de realidade quando vemos como é se adulto e pagar suas contas. O jovem se entristece quando não consegue ajudar os pais em momentos difíceis; a gente se sente um fracasso por não conseguir nem o mínimo.  <br>
Envolvendo relações amorosas, muitos não namoram porque não tem dinheiro para sair e nem para manter uma relação (passagem,gasolina,ingresso de cinema, dogão da esquina, aquele presentinho de vez em quando, levar uma sobremesa quando vai almoçar na casa dos sogros e etc.) e isso tudo aliado à liquidez das relações humanas na atualidade, supervalorização e recreatividade sexual e  novos conceitos de afetividade deixam mais difícil uma situação que por si só já é exigente: Encontrar alguém. <br>
Não vou dissecar todos os pormenores pois acredito que já me fiz entender, mas se tem algo que a sociedade não compreende como deveria é como o jovem adulto está mais e mais adulto, e se desvencilhando mais e mais das características típicas de jovem. <br>
A crise financeira mundial,nacional, regional,estadual, municipal acaba intensificando a crise pessoal vivida em diferentes níveis por cada um. <br>
Se eu soubesse, teria ainda hoje guardado todas os "troquinhos" que eu usava para comprar bala quando era criança. </p>
...http://www.blogger.com/profile/10654962887684080914noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7120062691553967901.post-7047580207033126132019-04-23T19:04:00.001-07:002019-04-23T19:04:18.608-07:00Not today <p dir="ltr">Tem dias em que só queremos esvaziar a cabeça de todas as pequenas coisinhas que se acumulam nos cantos dela. Toda aquela raiva que a gente passou, todas as coisas que estão adiadas que precisam ser feitas e resolvidas dentro de certo tempo, todas as nossas expectativas frustradas, todos os grandes e pequenos sonhos que não vemos maneiras de se realizarem, toda dificuldade que vemos e temos na vida cotidana, o ônibus sempre cheio, o trânsito sempre ruim, as relações sempre distantes, os namorados que a gente é incapaz de arrumar, e as confissões e reclamações que a gente guarda pro diário ou pro profissional que atende em sessões semanais. </p>
<p dir="ltr">Essas e outras coisas às vezes a gente precisa deixar de lado, e dizer para nós mesmos: Hoje eu não vou me aborrecer com isso. Not today! </p>
...http://www.blogger.com/profile/10654962887684080914noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7120062691553967901.post-41448839618025150732019-02-25T19:00:00.001-08:002020-02-19T09:03:26.403-08:00Millennial<div dir="ltr">
Antes de mais nada, quero deixar claro que mesmo sendo super fã da série, esse post nada tem a ver com a "lata velha espacial" pilotada por Han Solo nos filmes Star Wars; e gostaria de agradecer a atualizada professora que me introduziu esse conceito em sua aula de inglês no último dia 23. <br />
Se tem coisas que eu tenho sentido intensamente nos últimos 2 anos - vamos colocar assim- não tem nada a ver com a empolgação e expectativas ilustradas nos livros, filmes, séries e programas televisivos que retratam por vezes de forma parcial e limitada a vida de jovens adultos, mas sim, passo bastante tempo da companhia dos nossos <i>não tão</i> amigos <b>estresse</b>, <b>ansiedade</b> e <b>pressão</b>.</div>
<div dir="ltr">
Em retrospecto, atingir os vinte e poucos há decadas atrás parecia tão empolgante sabe?! <br />
Sim, tem toda a questão do trabalho duro, conquista de espaço e responsabilidades envolvida, mas crescer e se descobrir como ser independente, aprimorar habilidades e ser capacitado profissionalmente para iniciar uma carreira ... Isso era um diamante resplandecente que muitos garimpariam com afinco. A juventude da minha geração é muito perdida e fragmentada, cheia de opiniões e reivindicações mas rasíssimo conhecimento <br />
fundamental e compreensão das coisas. <br />
A minha geração foi ilhada, idiotizada e dessensibilizada pela tecnologia de ponta que se tornou parte das nossas vidas; estamos sempre correndo e competindo uns com os outros, vazios e energizados por café e álcool; se desconstrói todo tipo de tradicionalismo considerado piegas e desnecessário mas nada se constrói de volta, deixando apenas um espaço vazio preenchido com sexo e festas exageradas organizadas e divulgadas por aplicativos. <br />
Os jovens da minha geração são paranóicos e obcecados, com dinheiro, com o corpo, com as curtidas das fotos e visualizações dos stories ... Todos vivemos num ritmo frenético e numa expectativa de sei lá o que.<br />
O meio ambiente em colapso, crises humanitárias e levantes políticos pipocando pelo mundo, a violência e a negligência cada vez mais institucionalizadas, o excesso de profissionais qualificados para poucas vagas de emprego, o piso salarial cada vez mais defasado, profissões sumindo, profissões surgindo e a vagabundagem nossa de cada dia mais descarada que nunca, falta de comida e água para tanta gente no mundo e uma exigência perversa de que temos todos que ser de altíssimo rendimento porém sem nada que nos mantenha de fato. <br />
Somos jovens adultos indecisos,inseguros, medrosos que não tem tempo para descobrirmos quem somos e o que nos faz feliz pois depois da faculdade e do inglês tem que vir mestrado, doutorado, fluência em mais dois idiomas, o parceiro perfeito , filhos sob encomenda, a casa dos sonhos da Barbie e o carro do ano para que as fotos do Instagram se pareçam cada vez mais com a montagem de um estúdio do que com a realidade da vida de alguém que muito estudou, mal comeu e pouco dormiu para ganhar um salário reduzido pelos impostos o qual pouco aproveita pois está sempre muito cansado e organizando tarefas a fazer e concluir. <br />
As relações humanas são tóxicas, cansativas, fingidas ou puramente dispensáveis. <br />
A semana passa tão rápido que parece que vivemos um mês inteiro em 24 horas. <br />
O calor está de matar, tá tudo absurdo de caro e não se encontram mais pretendentes decentes. <br />
Uns bebem muito álcool, outros muito refrigerante, outros muito café ou energéticos, mas nao podemos esquecer da garrafinha de água porque hidratação é importante. Somos todos melancias com ansiedade e ausências emocionais. <br />
Todo mundo adiciona todo mundo, mas ninguém inclui ninguém. Estamos sempre checando nossas mensagens e atualizando perfis, mas não nos conhecemos e nem fazemos parte das vidas uns dos outros. Fantasmas virtuais assumem nossas personalidades enquanto tentamos fazer nossas vidas aparentarem ser melhores do que realmente são dentro dos gostos populares e de acordo com os trend topics. <br />
Não sabemos nem o nome dos nossos vizinhos, mas nos correspondemos por anos com pessoas que nem sequer vimos pessoalmente alguma vez. <br />
Rimos sem vontade, temos medo de amar e choramos escondido. <br />
Além de todas as novas epidemias do século 21, o mal do século é não se autêntico e ter sua essência roubada junto com seu precioso tempo de vida. <br />
Eu não me sinto jovem, não me sinto adulta e não me sinto pertencente. <br />
E conversando com a mencionada professora sobre os tópicos acima, ela simplesmente me disse : " Não é que você não seja adulta suficiente, é que você é uma millenial". <br />
Crianças que tinham de 0 a 5 anos quando 1999 virou para 2000 sabem como me sinto, e vão compreender o que ela disse.</div>
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<p dir="ltr">Eu sou uma pessoa chata que pensa muito e vive colando tudo na balança.  <br>
Além  disso, 2018 foi um ano drástico, principalmente o segundo semestre que quase me engoliu viva; eu ainda estou sofrendo  com as sequelas da raiva tóxica de todos os que me aborreceram até o limite da minha pouquíssima paciência. <br>
Só faz 4 dias que 2019 começou e eu já estou deduzindo que esse ano vai ser uma eterna quarta-feira. <br>
Tenho muitas expextativas para esse ano? Sim, afinal de contas vou ter que trabalhar super duro esse ano, mas em compensação vou finalizar muitos desses trabalhos. Virei o ano otimista e decidida a tentar o meu melhor? Sim, mas muita coisa não depende de mim, e  isso pode dificultar  a concretização dos meus intentos. <br>
Eu lembro que poucos anos antes virar o ano era muito emocionante, eu chorava, eu me ficava movida pela atmosfera de final e recomeço, eu fazia balanços e listinhas de resoluções de ano novo  e até  gostava de ver gente e beijar as pessoas. <br>
Não lembro quando exatamente, mas aí  esses fogos de artifício começaram  a explodir bem menos dentro de mim, eu passei a me conformar com o desagrado em alguns aspectos e entender que nem sempre posso fazer alguma coisa a respeito, fui ficando cansada e entediada também (e acho que me tornei uma pessoa tediosa e sem graça no processo).<br>
Bem, 2018 foi um ano drástico. <br>
Faz só  4 dias que ele passou, eu ainda to deixando ele ir ... <br>
Quem sabe, a partir de fevereiro, com a virada do mês  eu também  não tenha uma guinada de energia?! <br>
De qualquer forma, 2019 ainda  não  chegou arrasando pra mim... Mas sempre um outro ano vem depois de outro ano então  se 2019 não  devolver o que 2018 levou, virá  2020, 2021 .... </p>
...http://www.blogger.com/profile/10654962887684080914noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7120062691553967901.post-53183365381209084032019-02-01T07:59:00.001-08:002019-02-01T08:01:39.524-08:00Planejadores <p dir="ltr">Esse ano eu quis abolir a agenda tradicional, que além  de ser cara sempre sobrava folha, e então  encomendei/fiz uma planner (ou planejador pros mais abrasileirados haha) e inclusive customizei folhas A5 comuns de forma a ter uma folha para cada semana do ano e me organizar como  devo! <br>
O tempo em que fiquei quase uma noite inteira customizando papéis  com  marca textos, canetas de ponta fina e post its me fizeram refletir muito sobre como  planejamos a vida em si, e claro, me trouxe muito relaxamento  e autossatisfação. <br>
Ficar horas fazendo algo para mim mesma e que eu queria muito me trouxe de volta o prazer das pequenas "bobagens" que a gente compra/pega/faz só  pelo prazer de ter feito ou tido. </p>
<p dir="ltr">Na vida a gente precisa sim planejar, calcular gastos, gerir tempo, mas sem nunca perder os pequenos prazeres das atividades cotidianas, porque o melhor dos planos é sentir aqueles pequenosprazeres pessoais ao executá-los. </p>
<p dir="ltr">Beijos e Queijos :) </p>
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Nossos planners,agendas, calendários, aplicativos e afins nos dão a falsa sensação de que temos algum controle sobre nosso tempo e sobre como o administramos. <br>
Claro, temos sim que organizar e combinar tarefas e compromissos, e ter responsabilidade para com nossos afazeres afinal isso reverte-se em benefícios para nós mesmos já que tarefqs bem executadas são perpétuas; porém não dominados o tempo de forma alguma, apenas tentamos utilizá-lo da melhor maneira possível. <br>
O passado não existe mais, o futuro ainda não existe e o presente é uma brevidade então usemos bem nosso tempo. Sejamos aplicados em fazer nosso tempo render, e que tudo que gaste oubexija nosso tempo seja produtivo 3 proveitoso... pois além de voar, o tempo não volta. <br>
Então, que nosso tempo voe sem retorno na direção certa: Aquela que resulta em algum tipo de satisfação.</p>
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Não que eu seja aquela criatura integralmente antissocial que se esquiva do contato com outros da sua espécie de qualquer forma possível, eu tenho amigos e tive alguns paqueras, porém os amigos são poucos e um de cada lugar, os paqueras com o tempo têm seu interesse tornado em coleguismo e acabamos sendo amigos em vez de casal potencial. <br>
Eu não me sinto triste a ponto de amaldiçoar a humanidade inteira por não reconhecer uma viva alma que realmente se importe , porém admito que gostaria de me sentir menos alheia quando em contexto de um grupo. Eu tenho pessoas com quem mantenho uma relação de amizade individualmente, mas não tenho um grupo do qual seja parte. <br>
É essa memória que  não tenho construída</p>
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